Prevendo evitar despesa com correção monetária e que servidores se aposentem, INSS toma medida especial a favor dos beneficiários
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recompensará funcionários que aumentarem o número de análises de benefícios ou revisões solicitadas por segurados. De acordo com Edison Garcia, presidente do INSS, o programa pode ser comparado ao sistema de bonificação dos peritos envolvidos no pente-fino em que, por meio do pagamento de bônus por perícia extra realizada, acabou representando R$7,5 bi de economia com o cancelamento de benefícios indevidos. A previsão é que esse bônus entre em vigor ainda em agosto.
Primeiramente, o projeto foi criado com a finalidade de executar a meta de 45 dias e assim, ofertar concessões de aposentadorias ou auxílios. Segundo dados do Boletim Estatístico da Previdência, essa questão afeta atualmente 290 mil brasileiros, gerando gastos extras com correção monetária de valores atrasados (em torno de R$350 milhões em 2017).
Outra questão relacionada é impulsionar os servidores que já possuem o direito de se aposentar, a permanecerem ativos por mais tempo. Medidas de incentivo devem ser tomadas ainda neste ano, como o teletrabalho, que foi regulamentado pela nova lei trabalhista.
Com a proximidade das eleições de outubro, resta definir como o bônus se tornará efetivo (se por norma interna ou se precisará ser transformado em lei com o aval do Congresso). Com a progressão da digitalização dos processos, servidores conseguiram analisar os benefícios e a previsão para o começo do ano de 2019, é de que 14 mil funcionários terão condições de se aposentar com a introdução do bônus.