Nesta série especial, trazemos o que os candidatos à Presidência da República pensam sobre a Previdência Social. Confira mais detalhes sobre a plataforma do candidato Geraldo Alckmin
Seguimos com a série de matérias sobre o que os candidatos à Presidência do Brasil pensam em relação à Previdência Social. No texto de desta semana, falaremos sobre as propostas do filiado ao partido PSDB, ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Alckmin afirma que promoverá uma reforma de Previdência logo após as eleições, caso seja eleito. O candidato do PSDB, salientou que não há razão de haver dois regimes previdenciários ao mesmo tempo. Essa atitude demonstra a diferença entre a Previdência de um trabalhador de indústria e comércio, e a Previdência do setor público federal.
Propostas
De acordo com o ex-governador, para uma parcela bastante representativa da população, a média do valor de aposentadoria é de menos de R$1.500: “O trabalhador da indústria, do comércio, a média de aposentadoria é 1.391 reais. E ninguém passa de 5.000 reais. O setor público federal pode escolher, 8 (mil), 17 (mil) e 27 mil reais de média”, afirmou Alckmin em entrevista ao portal Terra.
Alckmin também defendeu uma reforma tributária focada em simplificar o atual sistema. A adoção do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), por exemplo, na visão do candidato, beneficiaria a indústria, pois eliminaria parte do acúmulo de crédito na exportação.
“IPI, ICMS, ISS, duas contribuições PIS/Cofins, faz uma transição ano a ano e você simplifica o modelo tributário e tendo um modelo tributário melhor é possível reduzir a carga tributária”, explicou o político.
Outra medida (que aumentou a popularidade do candidato) é a redução do imposto de renda para pessoa jurídica, que seria possível graças a novos investimentos que seriam direcionadas ao setor.
A equipe de Geraldo Alckmin
O candidato também anunciou o nome do economista Pérsio Arida, um dos idealizadores do Plano Real, para formular suas propostas para a economia. Para Alckmin, mudar a forma de correção dos fundos sociais do governo, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, seria mais interessante para os trabalhadores.
Finalizando, Geraldo Alckmin acrescentou que essas reformas poderiam tornar o Brasil “mais competitivo”.
Independente de serem arrojadas ou tradicionais, as mudanças na Previdência Social são necessárias para equilibrar as contas públicas e devem ser uma questão crucial para o próximo Presidente da República.
Conheça também as propostas dos demais candidatos à Presidência da República. Clique aqui e leia aqui o primeiro texto dessa série especial.