A contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) vai mudar em 2023. Os salários referentes a janeiro dos trabalhadores que têm carteira assinada, e que serão pagos no início de fevereiro, terão novos valores.
Isso por conta da correção de 5,93%, com base no Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC), que é utilizado pelo governo para corrigir a tabela de contribuições previdenciárias destes contribuintes.
Este índice também é usado para reajustar as aposentadorias, pensões e outros benefícios do INSS acima do salário mínimo. As informações sobre o ajuste foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).
Com o novo valor, o trabalhador com carteira assinada passará a fazer uma contribuição ao INSS de, no mínimo, R$ 97,65 por mês em 2023. O valor considera o novo salário mínimo, que este ano passa a ser de R$ 1.302.
Estas contribuições são obrigatórias. Elas são descontadas diretamente no salário do trabalhador. Dessa forma, ele pode ter acesso aos benefícios do INSS, como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença.
Cálculo progressivo
Depois que foi aprovada a reforma da Previdência, o cálculo da contribuição previdenciária passou a ser progressivo. Isso significa que, a cada faixa do salário, é aplicada uma alíquota. Ela varia de 7,5% (salário mínimo) a 14% (teto previdenciário). O teto em 2023 é de R$ 7.507,49.